terça-feira, 14 de novembro de 2017

Retornando aos poucos, um vídeo interessante...

Muito trabalho nos últimos meses, o blog e muitas outras coisas importantes acabaram tendo que esperar, mas, vamos retomando aos poucos. Pra recomeçar, um vídeo bem interessante para os interessados em cidades e urbanismo...

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Como será nosso curso...

Fonte: http://www.ideiademarketing.com.br/category/inovacao-2/
Tenho conversado com os alunos, seja no C8, seja no Carvi, que nosso curso está mudando, mudando para olhar para a segunda metade do século XXI e atender melhor aquilo que mais importa, seus acadêmicos.

Muitos já percebem significativa mudança de atitude do corpo docente, já é real a melhora dos Atelieres, TCC e Estágio, e muito se fala da mudança curricular. Vamos falar um pouco dela.

Mas porque é preciso fazer reformas? Porque o mundo muda e o que era novo há 8 anos atrás quando foi concebido o atual currículo já pode nem existir. O WhatsApp foi inventado há oito anos e pode-se dizer que faz 4 que está amplamente popularizado. O Uber também tem 8 anos e dois que realmente se popularizou no mundo. Ou seja, o nosso currículo atual foi implantado no tempo do Orkut e do SMS. Precisa ser atualizado. Tentem pensar no que era a tecnologia de 8 anos atrás, eu não tinha Facebook e o que eram os celulares, com botões, nada de tela touch...


Este é o modelo de celular que eu usava quando coordenava o curso na época de implantação do currículo atual, e era um telefone bem moderno pra época... Fonte: https://www.tecmundo.com.br/celular/78245-volta-passado-10-celulares-populares-2005.htm


As exigências para cursos de graduação também mudaram com o mundo. As gerações que hoje entram na universidade precisam muito mais de experiências positivas que as façam crescer e chegar a vida profissional que conteúdo, então, nosso curso vai diminuir em sala de aula e aumentar em extensão, colocando o aluno cada vez mais perto da experiência profissional, de viver mais arquitetura e urbanismo e menos aulas com slides, mais viagens orientadas e menos provas de múltipla escolha.

Outro ponto importante e usar as tecnologias para facilitar o aprendizado. Hoje as aulas ocorrem em inúmeras mídias, vamos utiliza-las, vamos permitir que o acadêmico possa estudar mais os conteúdos teóricos em casa e usar o espaço da sala de aula para a prática, a troca de experiência, a reflexão com o professor.

Enfim, as mudanças serão para melhorar, aperfeiçoar, o que já é muito bom e reconhecido: a qualidade do nosso ensino e dos nossos egressos!

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Quinta das Artes: Passado e Futuro das Imagens

quintas das artes com a professora mara galvani


"Participe da palestra "Passado e futuro das imagens", com ROSÂNGELA RENNÓ nesta quinta-feira, 19 de outubro, às 20h, no Auditório do Campus 8 da UCS.

Realização: Área do Conhecimento de Artes e Arquitetura / Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais

Patrocínio: Essenza e Nadicler Modas

IMPERDÍVEL!!!

Sobre a artista:

ROSÂNGELA RENNÓ (Belo Horizonte, 1962) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formou-se em Artes Plásticas pela Escola Guignard e em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais. É doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Sua obra é marcada por apropriação de imagens descartadas, encontradas em mercados de pulgas e feiras, e pela investigação das relações entre memória e esquecimento. Em suas fotografias, objetos, vídeos ou instalações, trabalha com álbuns de família e imagens obtidas em arquivos públicos ou privados. Dedica-se também à criação de livros autorais. A artista, que é um dos grandes nomes da arte contemporânea, vem participando desde 1995 de exposições individuais e coletivas nacionais e internacionais nas principais galerias e museus do mundo. Entre os prêmios recentes destacam-se: CIFO Grants & Commissions (2014), Paris Photo - Aperture Foundation Photobook award - Photobook of the year (2013), ALICE Awards – Arte Política (2012). Últimos livros publicados são: Espírito de Tudo, Rio de Janeiro: Cobogó, 2017. Rio-Montevideo, Montevideo: Centro de Fotografia, 2015. Todo aquello que no está en las imágenes, Las Palmas: CAAM, 2014."

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Terças do Design: Fantasma da Ópera

terças do design com a professora aline fagundes

O Fantasma da Ópera - a versão do Campus 8 ganha os palcos do UCS Teatro

No próximo domingo, dia 22 de outubro, o musical produzido pelos alunos e professores de todos os cursos do Campus 8 será encenado no UCS Teatro. O espetáculo beneficente terá sua renda destinada ao projeto Médicos do Sorriso.



A versão do musical foi criada a partir do projeto “Música e Cena no Campus 8”, inspirado na obra “The Phantom of the Opera”, de Andrew Lloyd Webber e foi resultado de uma experiência interdisciplinar. O curso de Música atuou na preparação vocal, cênica e instrumental dos alunos, com direção da professora Suelen Matter. Os alunos do curso de Design de Moda fizeram a criação e confecção dos figurinos, nós, do curso de Design, ficamos responsáveis pela identidade visual do projeto e os cursos de Arquitetura, Artes Visuais e Design de Interiores trabalharam no projeto cenográfico do espetáculo, em um curso de extensão ministrado pela professora Roberta Tiburri.

No dia 6 de julho apresentamos o espetáculo no auditório do Campus 8, em duas sessões lotadas. Foi emocionante! Compartilho algumas fotos desse dia inesquecível.






Os ingressos estão disponíveis para comercialização na UCStore a R$ 30. Estudantes e idosos têm direito à meia-entrada.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A cidade imutável de Zora e as inevitáveis mudanças que temos que fazer...

Craco
A cidade esquecida de Craco na Itália. No seu caso, foi abandonada após um terremoto, suas estruturas comprometidas fizeram os habitantes irem embora. Na vida enfrentamos muitos terremotos e aqueles que não conseguem mudar para se adaptar acabam desaparecendo também, como nos conta a cidade de Zora... (fonte: https://theworldyourhome.com/2013/09/24/craco-a-ghost-town-in-italy/)

Demorou um pouco, mas vamos a outra das fantásticas Cidades Invisíveis de Ítalo Calvino... a cidade de hoje vem num momento em que nosso curso se prepara, novamente, para uma grande mudança, que será devidamente explicada, discutida, ajustada, assim que suas diretrizes básicas estiverem prontas... e são mudanças como já venho falando, para nos colocar pra frente, para manter nossa vocação de curso inovador... é, mudar é preciso, ou viramos Zora.
Ao se transporem seis rios e três cadeias de montanhas, surge Zora, cidade que quem viu uma vez nunca mais consegue esquecer. Mas não porque deixe, como outras cidades memoráveis, uma imagem extraordinária nas recordações. Zora tem a propriedade de permanecer na memória ponto por ponto, na sucessão das ruas e das casas ao longo das ruas e das portas e janelas das casas, apesar de não demostrar particular beleza ou raridade. O seu segredo é o modo pelo qual o olhar percorre as figuras que se sucedem como uma partícula musical da qual não se pode modificar ou deslocar nenhuma nota. Quem sabe de cor como é feita Zora, à noite, quando não consegue dormir, imagina caminhar por suas ruas e recorda a seqüência em que se sucedem o relógio de ramos, a tenda listrada do barbeiro, o esguicho de nove borrifos, a torre de vidro do astrônomo, o quiosque do vendedor de melancias, a estátua do eremita e do leão, o banho turco, o café da esquina, a travessa que leva ao porto. Essa cidade que não se elimina da cabeça é como uma armadura ou um retículo em cujos espaços cada um pode colocar as coisas que deseja recordar: nomes de homens ilustres, virtudes, números, classificações vegetais e minerais, datas de batalhas, constelações, partes do discurso. Entre cada noção e cada ponto do itinerário pode-se estabelecer uma relação de afinidades ou de contrastes que sirva de evocação a memória. De modo que os homens mais sábios do mundo são os que conhecem Zora de cor.
Mas foi inútil a minha viagem para visitar a cidade: obrigada a permanecer imóvel e imutável para facilitar a memorização, Zora definhou, desfez-se e sumiu. Foi esquecida pelo mundo.

Calvino, Ítalo. As Cidades Invisíveis. Tradução Diogo Mainardi. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. A primeira edição é de 1972...

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Viagem orientada para Pelotas

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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelotas
O professor Matheus Chemello está organizando uma viagem para Pelotas, que além da importância histórica, também tem um acervo belíssimo de ecletismo construído aqui no RS. Sempre repito: nossos livros são os prédios, nossas bibliotecas são as cidades... aproveitem essa leitura qualificada!

Programação

Data: Saída no dia 10/11 às 19:00 hrs e retorno no dia 12/11 às 15hrs, 2017
Local de Saída: CARVI - UCS
Contato: mgchemel@ucs.br

Sábado, 11/11:
Charqueada São João; Centro da cidade; Porto de Pelotas; Cervejaria Sul-riograndense; Cervejaria Brahma; Fábrica de Massas. Cotada; Armazéns do Porto; Edifício da Alfândega; praça Coronel Pedro Osório; Teatro Guarany; Biblioteca pública municipal; Teatro Sete de Abril; Catedral de Pelotas; Grande Hotel, Banco do Brasil, Empreza de Pompas Fúnebres e Clube Caixeiral; Mercado Público de Pelotas.

Domingo, 12/11:
Edifícios do centro de Pelotas, Beneficiência Portuguesa (hospital); Praça Piratinino de Almeida (caixa d'água de ferro); Museu da Baronesa.

-Reconhecimento do patrimônio eclético e protomoderno da região;
-Diferenciação de edifícios ecléticos de base luso-brasileira, pastiches e exemplares historicistas;
-Desenvolvimento do Protomoderno durante o Estado Novo;
-Tipologias industriais ecléticas;
-Tipologias protomodernas.

+ em:

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Quintas das Artes: Exposição Rosângela Rennó

quintas das artes com a professora mara galvani




"Aula com Rosângela Rennó, uma da principais artistas contemporâneas brasileiras!!!!


Quinta-feira, 19 de outubro, às 20h, no Auditório do Campus 8.

Será fornecido atestado de atividades complementares para os alunos da UCS!

Imperdível!"

Amsterdam: como os espaços abertos para a população foram ganhos ao longo de quatro décadas...

Na última vez que ficamos em Amsterdam, a Helena ainda não era nascida, chegamos num dia de neve para visitar minha irmã quando ela ainda morava lá. Esta é a vista do edifício dela, as vias que se vê junto aos diques são para pessoas e bicicletas. Observem que existe espaço para carros, mas é menor e menos importante.

Quem conhece Amsterdam a reconhece por espaços abertos para população, muitas bicicletas, que tem prioridade no trânsito, seus "trams", enfim, por uma cultura em que o automóvel já não é mais o centro de tudo. Mas não foi sempre assim.

O vídeo acima mostra exatamente como começou essa transformação toda: uma cidade densa, com  apenas ruas para as crianças brincarem, mas que estão entupidas de carros. Então, da necessidade urgente de espaços abertos, começa a ver que as cidades são para as pessoas, não para automóveis.

Ainda estamos longe disso por aqui, sei disso, recentemente quase que meus filhos foram atropelados em cima da calçada por uma moto que resolveu "escapar" do congestionamento, preciso desviar constantemente de carros estacionados nos passeios, ou seja, mesmo quase todo nosso espaço seja destinado aos veículos, ainda assim, o pouco que sobra para pessoas é constantemente invadido.

Mas é interessante saber que há quatro décadas, cidades que hoje são referência, como Amsterdam e Copenhagen, tinham os mesmos problemas, ou seja, podemos mudar também, mas precisamos ter essa visão de médio, longo,  prazo (não é rápido) e a coragem de enfrentar o problema e dizer: menos espaços para carros.


Claro, sempre teremos os argumentos que não dá pra andar de bicicleta no frio, ou em cidades que tem relevo acidentado. Mas o que os alunos do Urbano Projeto 4 vão descobrindo enquanto pesquisam cidades que vem mudando nas últimas décadas é que nem frio nem relevo é um problema quando se quer construir "cidades para as pessoas", como diz Jan Ghel.

No mesmo dia fomos todos de bicicleta até um grande parque, com três crianças pequenas, neve e frio, porque não?
Além de privilegiar as bicicletas, pessoas e transporte coletivo, Amsterdam investiu pesado em grandes parques e requalificação de peaças e qualquer espaço aberto que houvesse, equipando-os para que a população, independente da sua classe social, possa usar a cidade, conhecer os diversos bairros, conhecer uns aos outros, dar o sentido de "cidadão" a sua população.

Olhem a turminha aí na maior diversão. No fundo uma galeria de  arte que fica no parque, e assim como outras estruturas, como cafés, funcionam no inverno e além do uso específico, também se usa para se aquecer quando se está há muito tempo na rua. 
Amsterdam está longe se ser perfeita, mas já andou um bom caminho no que diz respeito a valorizar sua população. E como vimos no vídeo, há quarenta anos era como nossas cidades, todo espaço destinado para os automóveis.

Os grandes estacionamentos de bicicletas por toda Amsterdam. Olha a minha mana com minha esposa e sobrinhos em mas um passeio de "bike" pela cidade...

Curiosamente, hoje as bicicletas são um problema para cidade, pois tudo em excesso é ruim, e o uso intensivo, e priorização, da bicicleta lá faz com que ela, hoje, ocupe espaço demais, cause problemas pelo seu descarte inadequado, entre outros. Amsterdam anda vendo como resolver isso, mas esperem chegar no Urbano 4 para descobrir.


Hoje as bicicletas tem se tornado um problema para cidade: tudo em excesso é ruim...

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Terças do Design: Habitats de Inovação - Oficinas de Cocriação

terças do design com a professora aline fagundes


"Habitats de Inovação - Oficinas de Cocriação

A inovação social é um assunto que está em destaque na formação em design e tem auxiliado os alunos e professores do Campus 8 e do CARVI a projetar pensando na importância da empatia para o desenho de produtos e serviços.



No final do mês de setembro, o curso de Design promoveu as oficinas de cocriação, Habitats de Inovação para Tecnologias Assistivas, em parceria com a empresa Mercur. Nos dois dias do encontro, os alunos e demais participantes desenvolveram projetos nos temas bota inclusiva e estabilizador de cabeça. O objetivo desses encontros foi o de projetar soluções que ajudem a melhorar a vida das pessoas a partir de necessidades legítimas e da convivência com elas.


Saiba mais sobre o Laboratório de Inovação Social da Mercur e curta a página do Design Center no Facebook."

Semana Acadêmica do CARVI: hoje e amanhã tem mais!

Ainda temos muitas atividades legais acontecendo e que irão acontecer. A oficina para Projeto da Sala de Convivência dos DAs, com as professoras Eliza e Kátia começa hoje e segue até amanhã. Para quem se interessa em melhorar sua apresentação, a Gabriela vai ministrar amanhã uma de Programação Visual, e quem quer aprender a gerar relevos, curvas de nível, através de software o professor Marcos ministra uma de Modelos Digitais de Elevação.

E ainda tem a palestra de conforto termo-acústico em esquadrias. Aproveitem!