quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Amsterdam... relembrando uma viagem para a cidade que está muito além das coffeeshops!

Os tradicionais diques que existem por toda Amsterdam, estes na frente da casa da minha irmã, congelados, com seus patinhos característicos.
Algum distraído, e tem muitos por aí, pode achar que Amsterdam vive de coffeeshops e do famoso bairro da luz vermelha... mero engano, quem conhece um pouco mais Amsterdam sabe que o que menos importa nessa metrópole fantástica são as coffeeshops e o tal bairro. Claro, sempre se visita, pois seria como ir no Rio e não subir no Pão de Açucar, mas, diferente da inesquecível sensação que se tem ao subir de bondinho aquela maravilhosa pedra que se eleva mais de 400m acima da Baía de Guanabara, tanto o bairro, como as cofeeshops, passam desapercebidos.
Acho que só os que vão interessados apenas nisso é que curtem mesmo. Não é meu caso. A última vez que estive em Amsterdam foi em 2007/08. Desembarquei com minha esposa um pouco antes do Natal que fomos passar com minha irmã que mora na Holanda desde 1995, se não me engano. Era um belo dia e cidade estava branquinha da neve que caía naquela semana.
Já no Amstelpark, num lago congelado, o Marcos, meu sobrinho, e a Lia, sobrinha, patinando. Coisas para fazer no inverno gelado. Aqui, a gente se tranca em casa, só tem o Parque dos Macaquinhos... que saudade.
Naquele dia desfazemos as malas, e, no seguinte, mesmo com a baixa temperatura, saímos com minha irmã, o cunhado e meus três sobrinhos para o parque: é isso aí, lá se vai ao parque em dias gelados... como no inverno o dia começa lá pelas 8:30 e acaba logo depois das 16:30, deve-se aproveitar ao máximo esse pouco tempo de luz para passear.

PAUSA:

Aqui cabe um comentário sobre conforto ambiental: no outono e primavera, apesar dos dias ficarem iguais, a temperatura segue fria e a inclinação do sol em relação a Terra nessa latitude ainda deixa a luminosidade bem reduzida se comparada aos lugares próximos aos trópicos e Equador, por isso, na Holanda, Inglaterra, Dinamarca, norte do EUA, Canadá, Suécia, Noruega, enfim, nos países setentrionais, grandes aberturas de vidro para o Sul (que é o "Norte" deles) são aceitáveis, até recomendáveis, pois o problema deles é aquecer e iluminar, enquanto o nosso é o oposto, nos países tropicais precisamos nos proteger do excesso de sol. Mas os "tupiniquins" aqui adoram imitar os "evolídos" europeus sem saber porque eles fazem as coisas do jeito que fazem, aí dá nisso, prédios interios de vidro tomando sol de 30 - 40 graus por 9 meses... (Profa. Maria Fernanda, esse comentário é em sua homenagem, para incentivá-la a seguir firme na nossa cruzada por edificações com melhor desempenho térmico)

PLAY:

Enfim, subimos nas bicicletas, meio de locomoção oficial, e fomos para o Amstelpark, um belíssimo parque ao sul da cidade, razoalvemente perto da casa da minha irmã. Vou deixar de conversa fiada e vamos as fotos.
Observem o bom projeto de uma galeria de arte no meio do parque...
... e o detalhe da teia de aranha congelada.
A turma do barulho completa: faltava apresentar a Elisa, que é minha afilhada, além de sobrinha, sorrindo para a foto. Muita bagunça na neve! Hoje são todos adolescentes, estão enormes!!!
Mesmo no primeiro mundo existem mendigos... esse aí dormiu no banco do parque, só podia ser colorado.

Bem, se quer mais de Amsterdam, siga votando nela... tem muita coisa legal por lá, como na próxima cidade, Tóquio, a maior e mais moderna metrópole do mundo... aguarde.


Nossa próxima parada, Tóquio: vista do interior do Forum Internacional de Tóquio, do Arq. Rafael Vinoly, uma das grandes obras de arquitetura contemporânea... sua estrutura é impressionante numa cidade que é fabulosa. Tóquio é a cidade do futuro no presente. Aguarde...

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